De fato, parece que o ambiente político não é dos mais favoráveis, e dado à proximidade das eleições nacionais, tendo em vista a prioridade da legislação que, realmente deve ser aprovada nesse governo, sob pena de não se-lô em nenhum outro; principalmente se esse novo governo for do PSDB ou DEN, que por seus parlamentares já se mostrou radicalmente contra legislação que hoje é prioridade para bancada do governo; refiro-me ao ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL, e, que saibam os senhores(as), está enfrentando bastante resistência no senado federal, só para ter uma idéia, na ultima reunião pública do senado, para debater essa questão, dois dos três convidados foram contra aprovação do texto, entre eles, o representante da ADIFES.
Estamos em um momento crítico, eu pessoalmente não ponho muita fé que a candidata do governo vá vencer as eleições; essa candidata é uma imposição do presidente, seguro de sua popularidade, acha que, em quem ele indicar, o povo vota – em meu entendimento um erro. Opino, que a aprovação do ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL, deve ser nossa prioridade nesse momento, atenção, disse prioridade, não exclusividade.
Com isso, entendo que deve existir um esforço concentrado para aprovação do texto legal que me referi, e para isso não é salutar por mais lenha na fogueira, com isso quero dizer – apresentar mais projetos de lei para aprovação, o que significaria uma dispersão na bancada.
Por isso, entendo que a solução para o conexões deverá ser pragmática. O que não pode ocorrer é o programa acabar.
Ensaiei, diante do relatório enviado pelo Danilo, algumas possíveis soluções pra continuidade de nosso programa, assim resumidas:
1ª TENTATIVA DE SOLUÇÃO: Destinar determinados cursos para o conexões, para mim seria uma tarefa bastante longa (e talvez não temos tanto tempo assim), brigar para que TODOS cursos tenham em seu projeto pedagógico aquilo que a lei impõem. Desse modo, escolheríamos alguns cursos, e, iríamos buscar implantar as condições necessárias nesses cursos escolhidos.Sei que isso não é o ideal, mas, temos sempre que nos lembrar do momento crítico que vivemos, acho que o prioritário no momento é não deixar o conexões acabar.Admito que essa não é a melhor solução, pois, se o conexões tiver a lei do estágio como base legal, terá de cumprir essa lei por completo, não tem como aplicar somente em partes, isso significa dizer que terá de pagar vale transporte, férias etc.
2ª TENTATIVA DE SOLUÇÃO: Pagar aos bolsistas pela monitoria, como é feito na UNB, Danilo disse que é assim que se paga lá, colocou também que, "na UFES a monitoria é apenas para pesquisa". Eu pergunto, apenas na UFES é assim? Mais uma vez penso na política do "quanto menor for a perda, melhor", poderíamos fazer um levantamento de se existe um bom número de universidade que podem fazer o pagamento via monitoria.
3ª TENTATIVA DE SOLUÇÃO: Pagar como se faz na UFMA, pelo auxilio estudante, se essa possibilidade for viável em um bom numero de ifes.
4ª TENTATIVA DE SOLUÇÃO: Articular para que a LEI DE EXTENSÃO entre em pauta via medida provisória, asso demandaria uma articulação com nosso pró-reitores e reitores, e essa pressão, imagino deve ser nossa.
5ª TENTATIVA DE SOLUÇÃO: Meus caros(as), por último, fiz uma reflexão, e nem sei se isso é possível(Danilo pode me esclarecer).
De uma forma ou de outra, o conexões está funcionando em algumas ifes, eu penso que, esse edital, só irá atrapalhas, ao menos, nesse momento; pois, irá impor condições comuns que grande parte das ifes, senão todas, não poderão cumprir por completo.
Acho que devemos pensar nisso, com as condições que estão nesse edital; quais ifes poderão concorrer e ser aprovada, cumprindo TODAS condições?
Sim, pq, se for um numero menor, do que o numero de ifes que hoje temos em funcionamento, a melhor coisa é não existir edital(se isso for possível).
É isso meus colegas, essa é minha contribuição/questionamentos, estou fazendo nesse espaço, apenas pelo fato de não ter podido participar da ultima reunião online. Nossa opinião é apenas para somar, não tem pretensão de verdade, não embarga opinião diferente.
Até mais, e Axé!
Rogério UFPR
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danilo, fneop
2 comentários:
Sobre as tentativas
1ª - A Leonor levantou a questão de que é muito trabalho, então inicilamente devemos nos focar nos cursos com mais incidencia de eop's, normalmente as licenciaturas.
2ª - Deve-se saber quais ifes permitem fazer isso, mas lembre que isso resolve os bolsistas, mas naum a coordenação. Acredito que naum seja viável senao jah estaria sendo feito. E o conexões naum é monitoria, me parece complicado.
3ª - O que a UFMA está fazendo precisa ser justificado depois, e naum sei como será justificado, pois auxilio estudante não é em dinheiro e sim em benefício. O aluno não ganha dinheiro para se alimentar, ganha isenção no restaurante, por exemplo. É muito estranho o caso da UFMA.
4º - É a maior prioridade dentre as tentativas de solução apresenta na reun~ião com a SECAD. De modo geral, os estudantes mapeariam os projetos pedagogicos dos cursos enquanto a coordenação articula com as pro-reitorias (e estas com a reitoria) a pressão para que a lei seja aprovada. Chamar o Forproex e a Andifes pra luta.
5º - Ficar sem edital é deixar o conexões como projeto e não institucionalizar como programa de fato. Edital é a ifes assumir o conexões e não apenas ser convidada. Me parece um retrocesso cortar o edital. E ele não exige nada que jah naum seja exigido, a lei de estágio é uma realidade independente do Edital.
danilo, ufs
reproduzo aqui o comentário de Francisco Marcelo na lista do fneop@yahoogrupos.com.br
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Fala ae, Rogério!
Po mano, achei teu email muito legal. Muito lúcido, parabéns. Acho que as soluções 1 e 4 são as mais viáveis no momento. Mas elegeria como prioridade a solução 4. Acho possível uma mobilização para a aprovação do Plano Nacional de Extensão. Esse sim, deveria ser a base legal para o Edital. A SECAD alega que como isso demanda tempo e vontade política, ganharíamos tempo liberando o edital tendo como base a lei de estágios (seria o pragmatismo a que vc se refere no seu texto). Acho um caminho perigoso. A lei de estágios é demasiado burocrático. Teríamos impactos terríveis no Programa: redução de IFES, redução de bolsistas, dificuldade de autogestão, problemas metodológicos, adequação de cursos nos moldes das diretrizes da lei, concordância com direitos trabalhistas, acompanhamento de um professor por curso, problemas na proposta pedagógica do programa etc etc.. Ou seja, seria um outro programa.Temos que nos mobilizar. Escrever para jornais, construirmos um manifesto a favor da aprovação do Plano Nacional de Extensão que permite o pagamento de bolsa a estudantes extensionistas, por exemplo. Apesar de estar muito tarefado, me coloco a disposição para contribuir na construção da carta manifesto e de sua divulgação.
Muito axé.
Fco. Marcelo
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