Comentário de Fracisco Marcelo (Feop/RJ) ao texto Sobre as dificuldades da artculação dos feop's do dia 04.04.09
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Olá querid@s,
O texto tem um tom de desabafo e ao mesmo tempo preocupação com a mobilização política de alguns companheir@s. Se serve de consolo, Robson, aqui no Rio não é diferente. Não chegam a doze o número de compnheir@s que tocam de verdade o FEOP, e olha que temos quatro IFES aqui, então, juntem-se você, Cláudia e Dieric e organizem o encontro local do FEOP. Articulem com os prés-comunitários, otimizem a rede de prés do PRECE, usem o espaço do PRECE - Benfica pra isso, tenho certeza que conseguirão apoio da Coordenação. Uma outra coisa que chamou minha atenção no seu texto. Você começa dizendo que temas como Acesso e Permanência são mínimos... Permita-me discordar de você e farei isso usando a sua realidade como exemplo. Na UFC mais de 70% dos discentes são de escolas particulares, o investimento em assistência estudantil é mínimo e marcado pela precariedade, é só fazer uma visita as residências universitárias, muitas delas sem manutenção e em péssimo estado de conservação. Sem falar da oferta que não corresponde a demanda. Se não fosse a ação de ONGs como o PRECE a permanência de muitos estudantes do interior estaria comprometida. O Ceará tem 64% da sua população constituída de negros (pretos e pardos), no entanto, essa grande massa está subrepresentada nas Universidades Públicas do estado. Esse assunto é mínimo? O que devamos discutir? A Autonomia Universitária? Autonomia essa que só prestado um desserviço a democratização da universidade. Não sei o que é ser politizado, mas sei exatamente o que é ser Sem Universidade, Sem Assistência Estudantil, Sem Educação de Qualidade, Sem Acesso e Sem Permanência. O processo imobilizador nos afeta de várias formas, uma delas é colocando no outro as culpas pelo nosso insucesso, incapacidade. Nunca é demais lembrar que milhares de amigos, conhecidos, parentes etc., não conseguiram ainda uma vaga na universidade e tem em nós a esperança de que com a nossa entrada aconteça uma revolução de dentro pra fora, não vamos decepcioná-los, vamos?
Abraços fraterno.
Francisco Marcelo
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Olá querid@s,
O texto tem um tom de desabafo e ao mesmo tempo preocupação com a mobilização política de alguns companheir@s. Se serve de consolo, Robson, aqui no Rio não é diferente. Não chegam a doze o número de compnheir@s que tocam de verdade o FEOP, e olha que temos quatro IFES aqui, então, juntem-se você, Cláudia e Dieric e organizem o encontro local do FEOP. Articulem com os prés-comunitários, otimizem a rede de prés do PRECE, usem o espaço do PRECE - Benfica pra isso, tenho certeza que conseguirão apoio da Coordenação. Uma outra coisa que chamou minha atenção no seu texto. Você começa dizendo que temas como Acesso e Permanência são mínimos... Permita-me discordar de você e farei isso usando a sua realidade como exemplo. Na UFC mais de 70% dos discentes são de escolas particulares, o investimento em assistência estudantil é mínimo e marcado pela precariedade, é só fazer uma visita as residências universitárias, muitas delas sem manutenção e em péssimo estado de conservação. Sem falar da oferta que não corresponde a demanda. Se não fosse a ação de ONGs como o PRECE a permanência de muitos estudantes do interior estaria comprometida. O Ceará tem 64% da sua população constituída de negros (pretos e pardos), no entanto, essa grande massa está subrepresentada nas Universidades Públicas do estado. Esse assunto é mínimo? O que devamos discutir? A Autonomia Universitária? Autonomia essa que só prestado um desserviço a democratização da universidade. Não sei o que é ser politizado, mas sei exatamente o que é ser Sem Universidade, Sem Assistência Estudantil, Sem Educação de Qualidade, Sem Acesso e Sem Permanência. O processo imobilizador nos afeta de várias formas, uma delas é colocando no outro as culpas pelo nosso insucesso, incapacidade. Nunca é demais lembrar que milhares de amigos, conhecidos, parentes etc., não conseguiram ainda uma vaga na universidade e tem em nós a esperança de que com a nossa entrada aconteça uma revolução de dentro pra fora, não vamos decepcioná-los, vamos?
Abraços fraterno.
Francisco Marcelo
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